Sobre a pesquisa

Ponto de partida: a cultura digital tem alterado rapidamente o cotidiano, as transações comerciais e as práticas políticas contemporâneas. Do ponto de vista cotidiano, temos visto as alterações nas formas de sociabilidade, nos processos cognitivos e nos modos de produção e apropriação cultural (músicas, imagens, textos, etc). Do ponto de vista político, a Internet atrela-se às novas possibilidades de cidadania, como a “governança eletrônica” e a participação popular mediada tecnologicamente; em 2011 essas redes sociais digitais, especialmente o Facebook e o Twitter, transformaram-se no foco das manifestações políticas recentes como a Primavera Árabe, os movimentos Occupys (de Nova York, Espanha e São Paulo por exemplo) ou o caso da Islândia, onde a participação popular mediada por estas ferramentas digitais encontrou o ambiente ideal para a discussão da Constituição em reelaboração.

Com as tecnologias digitais de comunicação o processo de globalização ganhou novas variáveis em termos culturais: as culturas locais ou nacionais conectam-se à cultura global; surgem manifestações, entidades e mobilizações transnacionais que pressionam os poderes instituídos; os indivíduos, envoltos numa espécie de cidadania global, empoderam-se e articulam-se em múltiplas conexões internacionais que complexificam as análises políticas e culturais.

O trabalho do grupo:

A partir dos pressupostos iniciais, o grupo de pesquisa passou a investigar alguns momentos recentes em que o usos das tecnologias digitais foram fundamentais para as transformações políticas e culturais.

 

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