— Grupo de pesquisa "Jovens/Juventudes"

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Tag "graffiti"

“A transformação sofrida nos últimos anos pela arte de rua da Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo) é o tema do documentário “A Arte e a Rua”, que terá pré-lançamento no início de dezembro. O filme, um média-metragem de 44 minutos, mostra como quatro grupos de artistas (de rap, grafite, street dance e rap gospel) enfrentam a perda de espaço entre os jovens e, com isso, a descaracterização de seu trabalho. Dirigido por Rose Satiko, do departamento de Antropologia da USP, e Carolina Caffé, da ONG Instituto Pólis, o documentário dá sequência ao mapeamento da arte de rua que elas fizeram para a Pólis.

Dos 200 grupos pesquisados, quatro foram selecionados para o filme, que tem por fio condutor a fala de Daniel Hylário, 28, espécie de pensador da Cidade Tiradentes. De um lado, o grupo de rap RDM (Rapaziada do Morro) se queixa da invasão do funk que lhes rouba seguidores. Numa das cenas, rappers discutem a situação. “O rap foi diminuindo porque ele fala não, e o não incomoda”, diz Bob Jay, 30, líder do RDM. “A linguagem da juventude de hoje é o funk. Enquanto o rap está protestando, o funk é Sodoma e Gomorra”.

Em outra cena, Hylário encontra o então subprefeito da Cidade Tiradentes, Renato Barreiros, e reclama do incentivo oficial ao funk, por meio de festivais. “O Estado tem que priorizar o que a população quer”, rebate Barreiros. “A grande massa nem entende o que os rappers falam em nome do povo”, admite Hylário. “O cara do funk fala de tênis caro, sexo, e o povo legitima”, teoriza.

No grafiti, o problema é outro. “Quando artistas têm retorno com a venda em galerias, isso os desestimula a ficar na rua”, diz Antonio Duque, o Tota, 37, do coletivo Cinco Zonas, e que hoje grafita por encomenda. “O grafite espontâneo está no fim.”. Já Ivan Santos, 35, do grupo CT Street Dancers, dá aulas em ONGs e academias. “Mas o que é ensinado nas academias não é o que se dança nas ruas”, ressalva.

O filme será pré-lançado em 7/12, às 20h, no Matilha Cultural (r. Rêgo Freitas, 542, tel. 0/xx/11 3256-2636), em São Paulo.”

 

Reportagem publicada em Folha de São Paulo, 13/11/2011

 

 

Post: Natalia Garcia

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Dia 24 de junho vai rolar no Cineclube Pólis a exibição do webdocumentário Mapa das Artes da Cidade Tiradentes e o lançamento da edição número três da revista Graffiti Poético do coletivo 5 Zonas compondo mais uma faceta da Arte e Cidade.

 

Arte e Cidade é uma mostra de manifestações artísticas urbanas com o objetivo de promover interações entre artistas e o público, bem como reflexões sobre as práticas de produção e difusão artísticas, tendo como foco os novos territórios que a arte vem alcançando em tempos de grandes transformações dos meios de comunicação, seus desafios e potencialidades.

 

O webdocumentário a ser exibido consiste num mosaico de videogramas sobre artistas de diferentes linguagens do bairro Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, que podem ser assistidos de forma não-linear, concebidos e produzidos para compor o Mapa das Artes da Cidade Tiradentes.

 

O 5 Zonas é formado por cinco artistas da cena do graffiti arte paulistano (Credo, Eve14, Hope, Sow, e Tota). O grupo tem por objetivo divulgar, pesquisar e sobretudo, fazer graffiti, sem se prender a limites geográficos. O 5 Zonas se preocupa em manter viva, na prática, a palavra “coletivo” por meio da liberdade que um integrante tem em “completar” o outro, tanto na forma de pensar os projetos, bem como na maneira de executá-los.

 

Cineclube Pólis

Rua Araújo, 124, Vila Buarque

 

Post: Ariane

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No dia 19/6 aconteceu no II Encontro de Juventude no Centro Criança Esperança da Freguesia do Ó (SP). Nesse dia, fomos (Rita, Débora, Ana e Maria Cláudia) conferir o evento, pois um dos coletivos que acompanhamos, o Quilombaque, estava participando.

Esse II Encontro teve o objetivo de reunir diversos coletivos onde era possível expor ações de cada grupo (trabalhos e formas de manifestação), sendo que o importante era abrir esse espaço para que os coletivos pudessem fazer a sua “mostragem” de acordo com suas propostas, objetivos, arte, cultura, enfim, o que os favorece na hora de passar aquilo que justifica o que fazem, o que é importante.

No local, tivemos a oportunidade de conversar com algumas pessoas, e apresentar o trabalho realizado pelo Jovens Urbanos (Rita no caso, dizendo da onde éramos, e porque estávamos ali). Entre essas pessoas, batemos um papo com o Bonga, que nos explicou os motivos desse encontro, achei muito bacana a iniciativa de convidar diversos coletivos para mostrar o trabalho que realizam, mas o mais importante (pelo menos pra mim) foi a troca de informações, trabalhos, experiências que imagino que todas as pessoas que estavam nesse evento tiveram, pois é nessa forma de conhecer uns aos outros que surgem os interesses de ambos, imagino até novas experiências que podem acontecer, no caso, uma realização de outro evento juntando trabalhos de outros lados, uma parceria, um vínculo.

Abaixo, posto umas fotos do graffiti, uma das manifestações mais fortes no local. Ao fim do dia já estava quase tudo colorido.

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Fica um convite importante:

Conversamos com o Cleverson, ele estava de representante de Quilombaque nesse Evento, e ele fez o convite para conferir o I Tributo a Raul Seixas (26/6). Quem quiser conferir:

http://comunidadequilombaque.blogspot.com/2010/06/maluco-beleza.html

Post: Débora Nazari

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No dia 27 de março acontece no Ação Educativa, um evento para comemorar o Dia do Grafite. Além de fazer parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, a data é referência para grafiteiros, ativistas do movimento e admiradores dessa arte. Nesse ano, a personalidade homenageada será Ozeas Duarte, um dos expoentes dessa linguagem e pioneiros do grafite na cidade.

Fonte: Catraca Livre

Post: Ariane

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Para discutir a capacidade que a cultura tem de melhorar a cidade de São Paulo, o Catraca Livre, em parceria com o MASP e Choque Cultural, promove o debate “A cultura salva São Paulo?” com o comunicador Marcelo Tas, o designer Marcelo Rosenbaum, o urbanista Jorge Wilheim, o produtor cultural Alexandre Youssef, Baixo Ribeiro, criador da galeria Choque Cultural e o dramaturgo Ivam Cabral – o debate será intermediado pelo jornalista Gilberto Dimenstein.

 

Como parte do 456º aniversário de São Paulo, serão debatidos, entre outros assuntos, o movimento do grafite, as experiências comunitárias da Vila Madalena, a revitalização do Baixo Augusta, a Nova Luz e a praça Roosevelt.

 

O encontro será no dia 21, às 18 horas, no MASP, com entrada gratuita. As senhas terão de ser retiradas com uma hora de antecedência.

 

Fonte: Catraca Livre

 

Post: Ariane

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Na sexta-feira, 13 de novembro, o coletivo 5Zonas estará lançando a revista como resultado do projeto que foi desenvolvido em 2008 e 2009 em Guaianases.

Galeria Olido, Av São João 473, a partir das 18:00hs

+ informações na página do 5Zonas

post: Rita Alves


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