Arquivo mensais:dezembro 2013

Valores de Porto Seguro

por Ana Carolina Duarte

Este artigo  tem como objetivo principal desenvolver um estudo acerca do turismo na região de Porto Seguro, analisando as potencialidades existentes assim como as limitações e ameaças ao seu desenvolvimento.

A cidade de Porto Seguro é tão animada quanto qualquer outra parte do Brasil.

Segundo o portal de entretenimento da Bahia o fluxo turístico na região de Porto Seguro ultrapassa 900 mil visitantes anuais. Dos turistas internacionais, quase a metade são portugueses, argentinos e italianos.

Além das atrações históricas, a região conta com belas praias, um agitado carnaval e um ambiente aconchegante. Destaques para o museu de Porto Seguro, o memorial da Epopéia do Descobrimento, o Parque Nacional do Monte Pascoal, o Parque Municipal Marinho do Recife de Fora, o Arraial d´Ajuda Eco Parque, a Ilha dos Aquários, e a Estação Veracel.

Através do Tripadvisor foi feito uma pesquisa de satisfação com os turistas do destino, e conta que apenas 62% dos Turistas estão satisfeitos com o Destino, o poucos que comentavam sobre a insatisfação foi mencionando a depreciação dos patrimônios de porto seguro e a falta de qualidade no atendimento.

A Cidade Histórica é o primeiro núcleo habitacional do Brasil. O Museu de Porto Seguro oferece ao visitante uma oportunidade de reflexão sobre o Descobrimento do Brasil. Área de preservação ambiental e afirmação cultural dos índios pataxó, onde são desenvolvidas atividades de resgate dos costumes e tradições indígenas. No local, onde o visitante pode seguir pelas trilhas ecológicas no meio da mata, são feitas apresentações de danças típicas e da culinária, além de palestras para estudantes de Porto Seguro e outros municípios. Na reserva também é cultivado um viveiro de plantas nativas da Mata Atlântica, com cerca de 8 mil mudas, vendidas aos visitantes e utilizadas também para recuperar áreas degradadas.  Criada em 1998 pela comunidade indígena Pataxó da Coroa Vermelha,  após muita luta das irmãs Nitinauãn, Jandaia e Naiara que sonharam que era possível resgatar o modo tradicional de viver,as histórias, os rituais e preservar a floresta. Está situada a 12 km do centro de Porto Seguro, em plena Mata Atlântica e ocupa uma área de 827 hectares. Tem como objetivos principais a revitalização da história, do idioma, a afirmação cultural e a preservação do meio ambiente tornando-se um importante difusor da cultura pataxó e modelo de turismo sustentável numa aldeia indígena.  Pois não custa lembrar que foi em Porto Seguro onde houve o primeiro contato com os Índios na época de descobrimento do Brasil.

Encontrei em um Vídeo no YouTube  de um passeios com os turistas até o Portal da Reserva, onde os índios Pataxó recebem o visitante na forma tradicional e mostram a sua cultura através de palestra interativa, caminhada leve e interpretativa na mata, demonstração de diferentes tipos de armadilhas, arremesso de arco e flecha, degustação de peixe preparado na hora na folha da patioba e o Awê, ritual de confraternização acompanhado de muita música, dança e a participação dos visitantes. A pintura corporal é opcional e o artesanato está exposto à venda.

Indios Paxato

 

Indios Paxató, foto de Jean Savage.

A Reserva da Jaqueira foi um dos lugares que fora habitado pelos índios Pataxó no passado. Esse espaço sempre foi considerado um lugar sagrado, morada dos espíritos, lugar de rituais repleto de muita energia positiva. Hoje a Reserva da Jaqueira é um lugar utilizado para a revitalização, afirmação e valorização da cultura Pataxó.

Monte Pascoal tombado como Patrimônio Histórico Nacional, apresentado pelo videio institucional que informa que cerca de 156 km da sede do município, abarca as regiões alagadiças, restinga, mangue e litoral ao redor do monte rochoso, alto e arredondado, aceito como o primeiro ponto de terra firme avistado pela tripulação do navegante português, Pedro Álvares Cabral. Possui área de 14.480 hectares, incluindo uma reserva indígena pataxó. Índios de aldeia Pataxó bloquearam, na manhã  de 2 de outubro de 2013, os dois sentidos da BR-101, na altura do Km 796, na entrada do Parque Nacional do Monte Pascoal, região de divisa entre os municípios de Itabela e Itamaraju, no extremo-sul baiano. De acordo com informações do site Radar 64, a interdição da rodovia federal teve início por volta das 7h. Os índios informaram que não há previsão de liberação da pista. Nesta semana, entidades de todo o país deram início a uma série de protestos contra as violações dos direitos territoriais das populações indígenas. Convocados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), os protestos têm o objetivo de defender a Constituição, os direitos de povos indígenas e tradicionais e o meio ambiente.

A homogeneização cultural é o grito angustiado daqueles/as que estão convencidos/as de que a globalização ameaça solapar as identidades e a “unidade” das culturas nacionais. Entretanto, como visão do futuro das identidades num mundo pós-moderno, este quadro, da forma como é colocado, é muito simplista, exagerado e unilateral.
Pode-se considerar, no mínimo, três qualificações ou contra tendências principais. A primeira vem do argumento de Kevin Robin e da observação de que, ao lado da tendência em direção à homogeneização global, há também uma fascinação com a diferença e com a mercantilização e da “alteridade”. Há, juntamente com o impacto do “global”, um novo interesse pelo “local”. A globalização (na forma da especialização flexível e da estratégia de criação de “nichos” de mercado), na verdade, explora a diferenciação local. Assim, ao invés de pensar no global como “substituindo” o local seria mais acurado pensar numa nova articulação entre “o global” e o “local”. Este “local” não deve, naturalmente, ser confundido com velhas identidades, firmemente enraizadas em localidades bem definidas. Em vez disso, ele atua no interior da lógica da globalização. Entretanto, parece improvável que a globalização vá simplesmente destruir as identidades nacionais. É mais provável que ela vá produzir, simultaneamente, ‘novas’ identificações “globais” e novas identificações “locais”.
A segunda qualificação relativamente ao argumento sobre a homogeneização global das identidades é que a globalização é muito desigualmente distribuída ao redor do globo, entre regiões e entre diferentes estratos da população dentro das regiões. Isto é o que Doreen Massey chama de “geometria do poder” da globalização.
O terceiro ponto na crítica da homogeneização cultural é a questão de se saber o que é mais afetado por ela. Uma vez que a direção do fluxo é desequilibrada, e que continuam a existir relações desiguais de poder cultural entre “o Ocidente” e “o Resto”, pode parecer que a globalização __ embora seja, por definição, algo que afeta o globo inteiro __ seja essencialmente um fenômeno ocidental.

Sendo o turismo pode ajudar a defender essa causa. Para que isso ocorra de forma efetiva, o turismo deve ser concebido, desde o seu planejamento, com a participação de todos os atores envolvidos, principalmente aqueles participantes da comunidade de um determinado local e do turista. O que se observa muitas vezes é exatamente o contrário. Os projetos turísticos implementados no estado da Bahia, em sua maioria, foram organizados sem a participação da comunidade nem dos empresários locais. Isso tem contribuído, como demonstra a experiência prática, para que o crescimento do turismo ocorra de forma acentuada em algumas localidades ou regiões, como é o caso da cidade de Porto Seguro, na Bahia, mas sem uma adequada utilização dos recursos naturais, humanos e sociais envolvidos. Ocorre um crescimento acentuado da economia do turismo, mas sem que isto represente uma melhoria da qualidade de vida das populações locais. Em Porto Seguro, mesmo sendo um dos locais mais requisitados do Brasil, o crescimento da indústria turística ainda não assegurou uma melhoria da qualidade de vida para a maioria de seus habitantes. Os seus indicadores sociais não condizem com o título de segunda principal cidade turística da Bahia, ficando atrás apenas da capital Salvador.

Como afirma Cruz (2001):

Diante da fragilidade da estrutura econômica, em que a pobreza e miséria compõem parte significativa do quadro social, o turismo tem sido visto como alternativa viável em busca do desenvolvimento e da superação dessas deficiências. O imediatismo que tem caracterizado o desenvolvimento da atividade, porém, compromete os resultados ao longo do processo, inibindo a maximização de benefícios e levando a superlação de impactos negativos.

Diante dessa afirmação de Cruz compreende-se a importância que o turismo tem, quando bem gerido ou administrado, para que ocorra uma mudança qualitativa em uma dada localidade. Essa mudança só é possível quando o seu planejamento é desenvolvido com foco na melhoria das condições sociais e ambientais. Pois, se o objetivo for meramente econômico, como ocorre em muitos casos, a tendência é a da desarmonia ou do desequilíbrio em nível ambiental e social.

O turismo sustentável traz novas alternativas econômicas e consequente melhoria das condições de vida das populações diretamente envolvidas, além de reduzir os impactos negativos, causados pelo turismo tradicional.

A cidade ainda realiza diversos eventos importantes, como a Micareta e o Festival de Inverno. Entretanto, parece não haver projetos públicos e/ou privados que busquem o desenvolvimento regional a partir do aproveitamento do turismo. A cidade carece, por exemplo, de infra-estrutura básica, como de bons hotéis para atendimento aos turistas. Agentes de Viagens comentam muito a insatisfação dos clientes nos hotéis considerados os melhores hotéis de Porto Seguro.

Porto Seguro também faz parte do Plano de Desenvolvimento dos Destinos Baianos da Secretaria do Turismo da Bahia e nele tem a finalidade de mensurar e fornecer informações para a atração de investimentos privados em áreas turísticas. O Programa envolve dois grandes projetos: Projeto de Pesquisas e Estudos Econômicos e o Projeto de Atração de Investimentos Privados.

Concluísse que Porto Seguro precisa de monitoramento no Setor do Turismo, pois ele já possui um Plano de Desenvolvimento de Turismo Sustentável que em algumas praticas anteriores, antes os índios não tinha nenhum contato com os turistas e nem nenhum benefício com  isso, só o incomodo das visitas dos Turistas em suas Aldeias, hoje eles ganham com isso, mostrando sua cultura e vendendo artesanatos produzidos por eles. Muitas coisas ainda dos planos precisa ser colocada em pratica, como por exemplo a conscientização do turista na importância da conservação do patrimônio. Outro ponto que precisa ser ainda colocado em pratica é o projeto de qualificação dos profissionais para melhor atendimento do turista, que já se tem um projeto mas que ainda não houve nenhum programa relacionado a essa caso. Não adianta fazer e participar de planos de desenvolvimento sem pratica e monitoramento.

Bibliografia:

http://www.feriasbrasil.com.br/ba/portoseguro/

http://www.radar64.com/home.php

Global e local: identidades contemporâneas

HALL, Stuart. “Globalização” e “O global, o local e o retorno da etnia”. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 2006, pp. 67-89.

 

Cruz, Rita de Cássia Ariza da. Politicas de turismo  e construção do espaço turístico: Litorâneo  no nordeste do Brasil. In: Lemos, Amália Inês Gerais de (ORG). Turismo: Socioambiental, 2ed.São Paulo: Hucitec,1999.

Fortaleza, globalização e cultural

por Ana Carolina Duarte

Movido pela busca de informações, o turista agrega os novos conhecimentos à interação com outras pessoas, comunidades e lugares. Motivados pela curiosidade sobre costumes e tradições, turistas do mundo inteiro procuram a identidade cultural de cada lugar que visitam.São conceitos encontrados em todo o Estado, que se destaca também pela preocupação em preservá-los. Rico em artesanato, o Ceará produz peças em crochê, madeira, cerâmica, bordados, vime, palha, bambu, tricô e renda.Na cultura o destaque fica para o centro de Fortaleza com prédios históricos e museus. As praças do Ferreira e General Tibúrcio são as mais importantes por terem em sua vizinhança prédios históricos. Na praça do Ferreira tem-se vários prédios históricos com destaque para o Cine São Luiz com um hall de entrada muito luxuoso. Na praça General Tibúrcio tem-se o Museu do Ceará que conta a história do estado, a Academia Cearense de Letras, primeira do gênero no Brasil, e a Igreja do Rosário, primeira igreja de Fortaleza. O Theatro José de Alencar, obra exuberante em art nouveau e a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção são patrimônios nacionais tombados, sendo lugares de grande visitação.

Principais atrativos turísticos de Fortaleza:

  • Praia do Futuro;
  • Praia de Iracema;
  • Cano Quebrada;
  • Beira-mar;
  • Ponte dos Ingleses;
  • Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura;

Canoa Quebrada Fortaleza

 

Foto: Canoa quebrada – Jean Guebec

Famosa por suas belas praias, Fortaleza é uma cidade que, incontestavelmente, possui o litoral como um dos principais atrativos turísticos. O problema, entretanto, é quando outras áreas, diante disso, passam a ser “secundárias”, pois acabam esquecidas como “arquivo” da história e da cultura. Para as férias, que tal praticar o chamado turismo cultural e, quem sabe, conhecer a cidade a partir de edificações no Centro?

Por meio de visitas, descobertas e entendimentos acerca das mudanças e curiosidades da cidade são possíveis. Afinal, detalhes contam a nossa história, como o fato de que a Estação Ferroviária João Felipe foi construída em cima do Cemitério de São Casimiro; que a líder revolucionária cearense Bárbara de Alencar foi presa no Forte Nossa Senhora da Assunção; e que outro revolucionário, o jangadeiro Chico da Matilde, deu nome ao Centro Dragão do Mar… Enfim, é saber o que aconteceu e como chegamos aos dias de hoje.

“Com o turismo cultural, em pontos históricos, pode-se conhecer cada localidade. Na verdade, só se conhece de verdade um lugar ao se entrar em contato com os patrimônios históricos. Sem esse turismo, não se sabe nem como se formou a cidade”, observa o mestre em Turismo e doutorando em Geografia, José Solon Sales e Silva.

Segundo ele, que também é professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e do Instituto Federal do Ceará (IFCE), o olhar mais interessado sobre o Centro possibilita inclusive que se saiba como houve a evolução até do próprio fortalezense.

O contraste, como alerta Solon, é que “o próprio fortalezense não se conhece. Alguns nunca foram ao Centro”. Para o professor do Doutorado em Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Eustógio Dantas, doutor em Geografia, isso acontece também pelo fato de que, em cidades litorâneas, há uma preferência pelas praias. Sendo, portanto, o fluxo turístico para os patrimônios secundário. “Os usuários tendem a se render aos apelos das praias. Poucos descobrem a possibilidade de relaxar diante das belezas existentes dos patrimônios”.

Até mesmo porque, acrescenta o professor da UFC Eustógio Dantas, o fortalezense não possui um vínculo ou apego tão forte com a cultura, se comparados a outras cidades como Recife e Salvador. “São como judeus, cidadãos do mundo, se adaptam em vários lugares”. Por outro lado, como critica o professor José Solon, há também a ausência de infraestrutura e as mudanças pelas quais passaram a cidade que atraíram a atenção para outras áreas. Por exemplo, Solon cita a questão a tão falada insegurança no Centro, que acaba por afastar a população do bairro.

Ulf Hannerz (1990),em artigo sobre cosmopolitas e locais menciona a mudança na concepção de cosmopolitismo ao longo das diferentes décadas, citando um estudo de Robert Merton em que este aponta a Segunda Guerra Mundial o sujeito cosmopolita como aquele que ultrapassava os limites da localidades no qual habitava, vivendo inserido em uma nação. Hoje segundo Hannerz é a integração internacional que determina a universalidade. Uma cultura mundial é criada através de um entrelaçamento de culturas locais diversificadas, sem um apoio nítido de um território especifico. Para o autor, ideia cosmopolita não está necessariamente e unicamente ligada ao deslocamento concreto, mas antes, a um estado mental, uma forma de administrar o significado que revela uma orientação e um forma de se envolver com o outro.

Isso está ligado com a questão do descaso com o patrimônio de Fortaleza pelo Fortalezense, eles não estão ligados a sua historia ao seu patrimônio, abandonam sua cultura de origem e vivem hoje em uma cultura global. Não apena em Fortaleza, mas em muitas cidades pelo mundo esse fenômeno acontece.

Outro agravante, é o forte “investimento” comercial e financeiro em outros bairros, como Aldeota e Montese. “As pessoas perderam o hábito de ir ao Centro. Agora, o bairro é frequentado pela população de baixa renda, pois na periferia não se oferecem os serviços buscados”.

Conclui que,uma das maneiras de reverter o “descaso” com os patrimônios históricos do Centro seria o investimento em políticas públicas de incentivo ou, até mesmo, a criação de estruturas, como estacionamentos e mais segurança. Também, defende o professor da UFC Eustógio Dantas, deve acontecer um investimento maciço na formação e na sensibilização das crianças desde as escolas. “Não é errado que se valorize o litoral. O problema é que tem de haver uma maior sensibilização para que toda essa riqueza cultural também seja explorada”, frisa. Até porque, como resume José Solon, “não se pode ensinar o que não conhece”. Por isso, é necessário sensibilizar e disseminar a importância desses pontos históricos. A Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor) reconhece que o hábito dos fortalezenses de optar pelo turismo cultural no Centro ainda não é o desejado. Porém, como justifica a coordenadora de Planejamento e Informações da Setfor, Tatiana Braga, os turistas de outros estados praticam esse turismo. E, para incrementá-lo, mudanças, parcerias e políticas públicas são previstas para o futuro e algumas já vêm acontecendo. Em relação à visibilidade dos patrimônios, diz que a AMC, já sinalizou os patrimônios para os condutores de veículos.

Bibliografia:

Global e local: cosmopolitismos

HANNERZ, Ulf. “Cosmopolitas e locais na cultura global”. IN: FEATTHERSTONE, Mike. Cultura global: nacionalismo, globalização e modernidade. Petrópolis, Vozes, 1999, pp. 251-265.

 

http://plsql1.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=8736988978589366

 

http://www.portal-fortaleza.com/

 

http://defender.org.br/2010/07/20/fortalezace-turismo-cultural-e-esquecido-na-capital-cearense/

http://www.opovo.com.br/

http://professoresviajantes.blogspot.com.br/2012/11/artesanato-nordestino-bom-bonito-barato.html

Madagáscar – Do turismo predatório ao turismo sustentável.

por Yago Giacomo

Este artigo tem como objetivo desenvolver um estudo da história de Madagáscar, e como o turismo impactou e chegou nessa grande, é uma ilha localizada no oceano Índico, Madagáscar é a quarta maior ilha do mundo depois da Groenlândia, Nova Guiné e Bornéu, sendo maior que a França e um pouco menor que o Texas. A ilha foi separada do resto do continente africano há mais de 150 milhões de anos e devido a isso a maiorias das plantas e animais encontrados lá não existem em nenhum outro lugar do mundo. Por ser tão remota, Madagáscar só foi povoada por seres humanos nos últimos 2 mil anos, os Malagasy, como são chamadas as pessoas que nascem na ilha, são descendentes de povos da Indonésia, que atravessaram o oceano Índico e vieram parar em Madagáscar. Povos árabes e africanos chegaram mais tarde e também fizeram contribuições importantes para a cultura da ilha. A costa leste de Madagáscar era território de piratas até que os franceses colonizaram a ilha, no final do século XIX. A independência veio em meados de 1960 e hoje Madagáscar é um estado democrático, A capital, Antananarivo, fica mais ou menos no meio da ilha, a língua oficial em Madagáscar é o Malgaxe e o Francês.

A população de Madagáscar é de aproximadamente 10 milhões de habitantes e a aparência das pessoas, assim como suas tradições e hábitos religiosos, variam muito de uma região para a outra. Assim como acontece no Brasil, apesar das diversidades regionais, o povo Malagasy é unido por uma só língua. Madagáscar tem uma grande riqueza cultural. Existem mais de 20 grupos étnicos, desde os Merina que descendem dos indonésios e vivam nas montanhas, até os Sakalava que vieram da África e vivem na costa oeste e os Antaimoro, que vivem no outro lado da ilha e são descendentes de povos árabes.

A ilha de Madagáscar tem um dos maiores índices de biodiversidade do planeta, aproximadamente 75% das espécies de plantas e animais de Madagáscar são endêmicas, o que significa que elas só são encontradas lá e em nenhum outro lugar do planeta. A ilha é morada para alguns animais bem estranhos, como os lémures, os tenrecs (que parecem um porco-espinho), camaleões de todas as cores, a fossa e vários outros bichos. Infelizmente, muitos desses animais únicos e muito raros estão ameaçados de extinção por causa da caça e da destruição das florestas onde eles vivem. Madagáscar é conhecida por seus estranhos animais e lindas florestas mas a verdade é que a ilha vem sofrendo de grandes problemas ambientais. As florestas da ilha são desmatadas por causa de suas madeiras nobres e a erosão destrói os solos. Madagascar é um dos países mais pobres do mundo e várias pessoas dependem dos recursos naturais para sua sobrevivência. A maioria dos Malagasy não tem a possibilidade de se tornar um médico ou advogado; eles precisam viver da terra e tirar dela o máximo possível. O custo da pobreza da população é pago por Madagáscar e pelo mundo com a perda das espécies endêmicas. Cada vez que Madagáscar perde uma dessas espécies, uma planta ou um animal que não existe em nenhum outro lugar do mundo é extinto para sempre.

Madagáscar é um dos países mais pobres do mundo. A sua economia se baseia principalmente na agricultura, mineração, pesca e produção de roupas, um dos produtos mais conhecidos de Madagáscar é a baunilha, que vem de uma orquídea e é usada no mundo inteiro pra dar sabor à alimentos. Os grãos de baunilha precisam de pelo menos 2 anos para crescer, o que faz do produto uma especiaria cara. Apesar dos preços relativamente altos da baunilha, um Malagasy ganha em média 1 dólar por dia. 70% da população do país está abaixo da linha da pobreza e quase metade das crianças menores de 5 anos sofrem de desnutrição.

Por que Madagscar é tão pobre? Existem várias razões. Nos tempos do ditador Didier Ratsiraka o governo era extremamente corrupto e roubou grande parte do dinheiro país. Madagascar era uma colônia de exploração, o que signifca extração dos recursos naturais ao máximo, e nenhum investimento e crescimento econômico. A falta de infra-estrutura, especialmente estradas, dificulta a vida dos fazendeiros, que não tem como transportar a sua produção, o que é agravado pelo fato de Madagascar ser uma ilha e estar isolada, o que aumenta os preços e dificulta o comércio. Tudo que Madagascra quer importar ou exportar fica mais caro. Um sistema de educação fraco impede que os ovens Malagasy consigam bons empregos e poucas pessoas têm acesso à tecnologias ou à internet. A além de tudo isso, a destruição do meio-ambiente reduz a capacidade dos agricultores de produzir comida. Todos esses fatores contribuem para a pobreza de Madagascar.

Mas nem tudo está perdido. Em 2005 o governo de Madagascra anunciou a descoberta de grande uma quantidade de petróleo. O petróleo deve ser parte fundamental do futuro econômico de Madagascar, junto com a mineração, a exploração de pedras preciosas (Madagascar tem muitas safiras) e o turismo. O ecoturimo, uma forma de turismo que minimiza os impactos no meio-ambiente, pode ajudar a economia de Madagascar e ao mesmo tempo proteger a natureza e a vida selvagem.

- Turismo em Madagascar :

Talvez por o turismo nunca ter tomado grandes proporções, em Madagáscar, a presença de visitantes estrangeiros tem resultado numa lenta tomada de consciência em relação ao que se pode perder. Mais do que isso, começa a ser um travão contra o desflorestamento e destruição maciça das áreas selvagens, que já reduziram a floresta deste belíssimo país a cerca de 10% da sua totalidade. Madagáscar pode gabar-se de ter mais de duzentas mil espécies de animais, e só entre as endémicas contar-se milhares de insetos, centenas de sapos e de répteis, cinco famílias de aves e cerca de duzentos mamíferos que incluem os famosos lémures, da família dos primatas, mais o ponto forte da sua divulgação foi com o filme Madagáscar, que gerou 50% a mais de turistas por ano na ilha.

Há muitos outros lugares em Madagáscar que recorrem a um turismo sustentável para complementar o modo de vida tradicional, afastando-se do terrorismo turístico. Do lado de quem viaja, é importante dar apoio e reconhecer esta abordagem tão simples, que consiste apenas em manter o que há, e mostrá-lo. Madagáscar tem um potencial incrível para o turismo mais como não investe em infra-estrutura não consegue suprir todos os quesitos que o turista precisa ter, então vira um turismo de massa, e o turismo é visto como uma praga para os habitantes locais, por isso o governo de Madagáscar tenta investir no turismo sustentável , que tem como objetivo atender simultaneamente às necessidades dos turistas e das comunidades receptoras, protegendo e ampliando as oportunidades para o futuro.

Promover o turismo sustentável é gerenciar todos os recursos implicados na atividade turística, de tal forma que as necessidades econômicas, sociais e ambientais possam ser satisfeitas sem desprezar a manutenção da integridade cultural, dos processos ecológicos essenciais, da diversidade biológica e dos sistemas que garantem a vida.

Se por um lado o turismo predatório pode levar ao esgotamento dos recursos naturais, assim como à descaracterização cultural e desequilíbrio social, o turismo sustentável é composto pelos mesmos pilares do desenvolvimento sustentável – eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica. Além disso, o turismo sustentável visa o fortalecimento da atividade turística a longo prazo, sustentada na preservação ambiental e cultural que qualificam o destino turístico, gerando benefícios sociais permanentes.

Outra alternativa  é o ecoturismo, que visa a preservação do meio ambiente e da cultura local, o Ecoturismo é uma forma responsável de se viajar, que contribui para a preservação ambiental e o bem-estar da população local , o  Ecoturismo também não significa somente proteger o meio ambiente. O conceito também inclui questões de política de desenvolvimento, que o ecoturismo deve contribuir para que grupos locais possam lutar contra a pobreza e se desenvolver de forma sustentável. Além disso, os turistas devem ter a oportunidade de aprender mais sobre a cultura do país para onde viajam e interagir com a população local.

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Sobre todos esses aspectos do turismo sustentável e do ecoturismo  a globalização que é considerada devastadores para muitos , para Madagáscar pode ser um ponto chave para a sua economia local , como diz (Stuart Hall)  : “As identidades nacionais tem sido alguma vez tão unificadas ou homogêneas quanto fazem crer as representações que delas se fazem. Entretanto, na história moderna, as culturas nacionais têm dominado a “modernidade” e as identidades nacionais tendem a se sobrepor a outras fontes, mais particularistas, de identificação cultural.

O que é importante que  para nosso argumento quanto ao impacto da globalização sobre a identidade da cultura local, é que Madagáscar pode usufruir dessa globalização para tentar se impulsionar no cenário mundial ,como no exemplo dos seus três filmes , Madagascar aumentou drasticamente o seu turismo em seus territórios , com mais de 70 milhões de espectadores no mundo inteiro , Madagascar começou a ser mais vista , e desejada por todos os turistas do mundo inteiro , dessa forma se Madagáscar conseguir investir no seu projeto de turismo sustentável e ecoturismo , a Ilha pode também ser um impacto positivo no turismo e se auto sustentar a exemplo de Fernando de Noronha.

 

Bibliografia:

Do turismo predatório ao turismo sustentável: uma revisão sobre a origem e a consolidação do discurso da sustentabilidade na atividade turística –  Nathália Körössy

Global e local: identidades contemporâneas

HALL, Stuart. “Globalização” e “O global, o local e o retorno da etnia”. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 2006, pp. 67-89.

http://www.youtube.com/watch?v=-5LMxeAN9Lo

http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/estruturacao_segmentos/ecoturismo.html

 

 

Fernando de Noronha – Uma Pérola do Brasil

por Yago Giacomo

Este Artigo tem como objetivo desenvolver um estudo da história de Fernando de Noronha, e como o turismo impactou nesse incrível arquipélago, a história de Fernando de Noronha pode ser dividida entre antes e depois que a ilha foi vista com um potencial turístico.

É considerado como data oficial do descobrimento de Fernando de Noronha o dia 10 de agosto de 1503, a partir de documentos existentes do navegador Florentino Américo Vespúcio, que liderou  uma das embarcações da frota de 6 navios da expedição. O arquipélago começou há aproximadamente 12 milhões de anos, sobre uma série de erupções vulcânicas, com 21 ilhas, o arquipélago de Fernando de Noronha se localiza sobre um vulcão sobre qual a base tem 74 km de diâmetro e está a 4.200 metros de profundidade. Extinta há mais de 20 mil anos, a cratera vulcânica submersa faz parte de uma cadeia de montanhas da parte Atlântica da placa sul-americana.

Foram se passando anos, e o arquipélago foi transformado em um presídio. Foram esses presidiários os responsáveis por erguer todo o patrimônio edificado e sistema viário que interliga as diversas vilas e fortes. Por medida de segurança, para evitar fugas e esconderijos, praticamente toda a vegetação original foi desmatada, o que resultou na alteração do clima da região.

FOTO FERNANDo

 

Entre 1938 e 1945 Fernando de Noronha serviu novamente como colônia penal, desta vez, um presídio político. Esta condição voltou a prejudicar o meio ambiente local, devido à importação de espécies de fauna e flora e ao desmatamento desenfreado.

“Com sua natureza exuberante, o arquipélago de Fernando de Noronha é hoje sinônimo de paraíso ecológico. Mas antes de ser um badalado destino turístico, a ilha foi, por bastante tempo, um lugar do qual era preferível manter distância. Isso porque, ao longo de mais de duzentos anos, abrigou um presídio. Para lá que eram enviados criminosos e, por um curto período, presos políticos. O local de belas praias e paisagens chegou a ser conhecido como “depósitos de desvairados”. afirma Sandra Veríssimo, historiadora e coordenadora do acervo documental de Fernando de Noronha.

Alguns desses prédios estão lá até hoje, como a Vila de Nossa Senhora dos Remédios. A alimentação também ficava por conta deles: fabricavam farinha, pescavam e cultivavam a terra. Se por um lado a infraestrutura era precária, por outro, podiam levar a família mediante autorização.  Era quase impossível fugir, por isso não eram necessárias normas rígidas ou muitos guardas no presídio.

Até 1988 foi um território federal, onde era governado só por militares. Neste mesmo ano, a constituinte a juntou a Pernambuco, mas José Sarney, na época presidente da república , cria o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e delimita uma área de 112km2 entre terra e mar , que hoje é gerenciada pelo IBAMA.

Mais foi no dia 7 de dezembro de 1972, que 42 pessoas desembarcam de um avião do Exército em Fernando de Noronha, dando origem ao turismo na ilha. Tendo um potencial incrível para se desenvolver o turismo, o arquipélago de Fernando de Noronha é tido por muitos como a joia do ecoturismo brasileiro por toda sua beleza e exuberância. Sendo a única ilha oceânica do Brasil com operações de mergulho, Noronha tem uma incrível riqueza marinha, sendo que no Parque Nacional Marinho é atingido por uma corrente marinha vinda da África, que mantém a temperatura da água quente o ano todo.

Hoje Fernando de Noronha vive da exploração racional do turismo, dentro das limitações impostas pelo seu incrível ecossistema e da atividade pesqueira, esta em caráter artesanal e voltada para o consumo interno. Além do interesse histórico mencionado anteriormente, o arquipélago foi alvo de atenção de vários cientistas que se dedicaram a estudar sua fauna, flora, geologia, geomorfologia, entre outros. Um dos primeiros trabalhos foi publicado há mais de 100 anos, por Pocock (1890). Posteriormente, Bjornberg (1954); Lopes e Alvarenga (1955); Almeida ( 1958); Paiva (1967) entre vários outros.

Fernando de Noronha conta com 1000 leitos e o número de visitantes permitidos por dia é de 246 pessoas, ou seja, são cerca de 800 visitantes circulando pela ilha, em período normal. Nas épocas de festas como o Réveillon, esse número pode dobrar. Nos meses de março a junho Noronha sofre com a baixa estação. Uma das medidas do estado (de Pernambuco) são as campanhas que são realizadas para promover o turismo em Noronha nesses meses, pois além de ser mais barato o custo das passagens e da viagem em si, a ilha não fica superlotada. O órgão que atua na ilha do Governo Federal é um desmembramento do IBAMA, o ICM Bio, e junto com a administração da ilha tem um controle rígido sobre o número de pessoas que entram na ilha.

Como Cita Luciana Carvalho (2013): Acredito que a gente consegue preservar a ilha, principalmente restringindo o número de pessoas e continuar com a nossa campanha no aeroporto. Ao chegar em Fernando de Noronha, é passado dois vídeos, enquanto os visitantes esperam na esteira, falando o que pode e o que não pode na ilha, informando que ele está chegando em um Parque Nacional Marinho, numa área de preservação ambiental que deve ter cuidado com o meio ambiente e a forma que ele deve se comportar. A grande preocupação são com os turistas desavisados, porém a maioria dos visitantes da ilha são diferenciados e já sabem como se comportar.

Concluísse que o turismo sustentável traz novas alternativas econômicas e consequentemente está diretamente associada ao envolvimento da comunidade nos projetos de educação ambiental e sustentabilidade, , além de reduzir os impactos negativos, causados pelo turismo tradicional. Com esse tipo de turismo racional Fernando de Noronha se sustenta, e consegue manter intacta sua cultura local, o que é o mais difícil se conseguir hoje em dia,

A preservação da ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, está diretamente associada ao envolvimento da comunidade nos projetos de educação ambiental e sustentabilidade. Como cita Cynthia Gerling,(2010) : Nós fazemos reuniões quinzenais no Projeto Golfinho Rotador sobre o tema sustentabilidade, que é muito importante para o nosso dia a dia. Cada ação que a gente faça, desde lavar uma louça ou uma roupa como da forma de escovar o dente e tomar banho, que seja da melhor forma possível no sentido de usar os recursos naturais da forma mais inteligente e racional possível. Agora, a gente está querendo introduzir nas pousadas esse mesmo conceito da sustentabilidade”, Em sete anos, o Golfinho Rotador capacitou 1,5 mil moradores em cursos profissionalizantes de ecoturismo. Um instrutor ajuda e acompanha quem mergulha pela primeira vez. Muitas trilhas e passeios em Fernando de Noronha só podem ser feitos com um guia.Todo lixo produzido em Noronha tem que sair da ilha. “Todo lixo que chega em Fernando de Noronha, ele vai para a usina de compostagem, onde é separado, é compostado e encaminhado para o continente. O lixo orgânico é transformado em adubo e disponibilizado para a comunidade, para hortas, jardins e o que eles pretenderem fazer.

O turista pode ser o ponto chave para impulsionar muitas cidades, inclusive Fernando de Noronha mais o turista em si é divido em dois grupos segundo Bauman ,   Em suas obras sobre pós-modernidade, e sobre globalização, Bauman destaca esta metáfora para ilustrar quem são os heróis e as vítimas do capitalismo flexível, afirmando que “a oposição entre os turistas e os vagabundos é a maior, a principal divisão da sociedade pós-moderna”,uma sociedade marcada por um tempo espaço flexível, em mutação constante, onde o que vale é a habilidade de se mover. Valem portanto os turistas, aqueles que recusam qualquer forma de fixação; movimentam-se porque assim o preferem; saem e chegam em qualquer tempo e a qualquer espaço para realizarem seus sonhos, suas fantasias, suas necessidades de consumo e seu estilo de vida. Já os vagabundos “são luas escuras que refletem o brilho de sóis brilhantes; são os restos do mundo que se dedicaram aos serviços dos turistas.

Partindo desta reorganização no turismo segundo Baumann, e essa perda de identidade do próprio turista , Maria Celeste Mira fala da perda de identidade da própria cultural local também com essa globalização massificada ,  (Maria Celeste Mira) : “A desterritorialização coloca em circulação pelo planeta um volume enorme e uma dinâmica vertiginosa de atuação do capital , cuja mobilidade descaracteriza cada vez mais a sua nacionalidade”.

Portanto, assim analisamos que há varias formas de se pensar em turismo, com a globalização fazendo mudanças drásticas, em certas situações, mais  Fernando de Noronha com o seu turismo sustentável investe de forma muita intensa na capacitação do seus profissionais , e do seus moradores de jovens à idosos , sendo assim Fernando de Noronha se enquadra em um impacto positivo dentro do turismo , Segundo Barretto (2004) as ciências econômicas estudaram os impactos positivos, referente ao dinheiro proveniente dos turistas que entram em uma localidade. Através da Geografia, os problemas gerados pelo excesso de habitantes temporários, causados ao meio ambiente natural e humano passaram a receber maior atenção. Os impactos na cultura local, provocados pelo contato entre padrões culturais diferentes, influenciando mudanças nos hábitos locais por aculturação, estudados pela Antropologia. Estes estudos entende-se que o turismo tem um importante papel no campo econômico, cultural e na troca social. Por este motivo é de fundamental importância conhecer as percepções e atitudes dos residentes em localidades turísticas acerca dos impactos gerados pelo turismo em seus lugares de residência.

Sendo assim Fernando de Noronha é a cidade brasileira que mais arrecada com o turismo , e dessa forma consegue se auto sustentar , de uma forma considerada incrível.

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Referências Bibliográficas :

 

Globalização, fluxos e mobilidades

BAUMAN, Zigmunt. “Turistas e vagabundos”. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro, Zahar, 1999, pp. 85-110.

O global e o local

MIRA, Maria Celeste. “O global e o local: mídia, identidades e usos da cultura”. In: Revista Margem, n.3, dezembro de 1994, p. 131-149.

IMPACTOS DO TURISMO X COMUNIDADE LOCAL , Sandra Dall’Agnol , Faculdades de Xaxim/SC – Celer.

O livro Fernando de Noronha 3°50′S 32° 24′W , Almirante-Historiador Max Justo Guedes